MESTRE
Dá-me a tua tristeza porque dela é feito o pão que alimenta minha boca e do teu suor sempre a verter em tua fronte - dá-me de beber!
Apascenta, pois, a sede que só faz retesar meus lábios (mudos!) e nas dores do teu caminhar (vacilante) ante o peso do cansaço a vergar-te prumo na sombra do meio dia, aconchega-me reverbera meus olhos na brancura do teu olhar infinito olhar de ave sem ninho...
Dos teus medos - quero saborear apenas a casca, conjugar o céu e o mar presos no infinito labirinto da tua mente quando ao anoitecer a elucubração toma o teu espírito branco alvo indelével...
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