domingo, 4 de novembro de 2018

O AMOR



Tantos momentos onde a dor é a única companhia e a introspecção me faz perceber o quanto somos confusos diante do Amor. Diversas situações clamam por uma resposta imediata, contudo, a objetividade é dissipada mediante palavras escritas ou mesmo pronunciadas. Tanto espero em função de vivências, que se criou um triângulo inexato, que me leva a buscar um canal por onde possam fluir as respostas para o que eu não entendo, porém vivencio. Uma certa impaciência se faz presente, mas o amor privado da consciência reflexiva me mantém onde sempre estive e estarei. Valorizando o sentimento, eu  priorizo o que foi estabelecido mesmo antes da certeza do amanhã. Assim é o Amor: um elogio íntimo que nos mantém reféns um do outro sem que nada se altere.





imagem: EViriato



Nenhum comentário:

Postar um comentário