segunda-feira, 6 de junho de 2016

LABIRINTO


Enquanto a noite se afasta, os olhos se lançam ao inevitável e Alice retorna ao mundo da tristeza. Talvez seja o único lugar que ela conheça tão bem, mas tão bem, que nem devesse tentar sair de lá. Ela tenta uma prece noturna pra retomar ao sono, mas é impossível cair no esquecimento, aquilo que seus olhos filtraram direto pro coração. Alice compreende que o passado não morre, o passado é um labirinto faminto que aprisiona as pessoas e suas saudades. No coração de Alice, a tristeza se instala -, e agora, o que fazer se o presente se disfarça de passado entremeando os seus sonhos? 


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