sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O SILÊNCIO


O Silêncio


No horizonte avermelhado surge a figura de um dragão. Arregaça os beiços mostra os dentes não há sorriso – somente um mal viver. Uma iminente ameaça sem formas de consolação. Nenhuma causa externa-extrema ou qualquer motivo de satisfação. Observa e sente a rotina transformando sua figura patética. É somente uma forma de pensamento. Um dragão... Brota entre as nuvens, dragão que não cospe fogo inicia a tua ambiguidade neste modo de gente em figura de papel/múltiplos silêncios advém de o teu pequeno olhar. Mostra os dentes, mostra o teu modo de voar. Abra as tuas asas sobre o outono ouça a liberdade que não podes ter.


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