Neste arame onde penduro minhas horas
a engrenagem do tempo
avesso do dia______________acena livremente no bordado dos ponteiros;
Que rodam e rodam e rodam
contrariando cada segundo da vida
Enquanto o nervo acende na luminosidade
Do toque do cirurgião.
E depois... Depois?! Depois o quê?!
A morte é certa e sem pudor ou postura de lorde inglês...
É enegrecida, macilenta e triste?! Que tristezas além da vida que sucumbe calada, podem lamber os meus ossos, os meus pés e soprar sonhos?
Não há nada! Apenas o silenciar deste 'tum tum tum' ininterrupto e preso nesta redoma sem asas para voar...
O mito cede lugar ao bem sucedido vazio – sem asas para voar!? Onde as deixei?!
As minhas asas de borboleta/fada/anjo ou diabo?!
Talvez estejam contigo presas em suas costas, sendo elas, as minhas voadeiras/voantes/viajantes, são suas também.
Me vejo no espelho de cristal onde giram as cores e
Esfareladas guirlandas penduradas no pescoço
Esquálido que grita e regurgita uma canção dolente________________ Entristecida e chorosa enquanto rouba as letras do poema
Que eu te escrevi.
Bravo!!! \0/ \0/ \0/ \0/ \0/
ResponderExcluirSalve a Poesia Brasileira!! Representada e muito bem apresentada por ti________________LL
Bjoss
Dony, fico lisonjeada com suas palavras.Obrigada (é de coração!)
ResponderExcluirBeijos______________________LL
Que texto estonteantemente belo! Evoé, poeta.
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